Hoje coloquei a seguinte frase no meu nick do msn e gtalk: 7/4 -Dia do Jornalista: é pra rir ou pra chorar?
Nenhum colega "de classe" ousou responder: é pra rir!
Muito pelo contrário: a que disse que iria rir, falou ironicamente que seria de nervoso!
E, eu, pensativa como estou com a situação de opressão total da galera com a qual tenho conversado fiquei ainda mais triste.
Daí que hoje à noite, meu digníssimo esposo resolveu responder à minha pergunta, com uma mensagem que ele recebeu quando chegou ao trabalho. E agora, posto aqui o texto que ele me repassou e que quero deixar para todos meus amigos jornalistas:
"Prazo diário urge. Impera que rapidamente sejam respondidas as perguntas “o quê?, quando?, onde?, como?, por quê?”. Mesmo diante de todas essas dúvidas – e também daquelas que permeiam o cotidiano de cada ser humano – não cabe ao jornalista enfraquecer.
Pelo contrário. Cabe a ele – e queira Deus que caiba sempre a ele – a missão de questionar. E o que mais nesta missão?
Diante da desordem corriqueira, achar a ordem dos acontecimentos a fim de que a ordem, por si, se estabeleça na forma de textos. Descobrir a essência de cada fato e a partir de cada evento, tornar-se cúmplice da vida, determinando o tempo que as coisas devem durar. Estampar diariamente a existência em novas manchetes e novas chamadas. Entender cada pedacinho da história, sem deixar um lado sequer sem ser ouvido, sem direito à palavra. Jamais temer o rigor das críticas.
Nessa busca constante, lembrar-se dos detalhes, pois são eles que fazem toda a diferença. E como detalhes é que fazem a diferença, o detalhe do dia de hoje faz toda a diferença, pois não pode ser transformado em apenas um detalhe. Trata-se de celebrar a missão de mostrar a verdade.
Hoje. Por toda vida. Sempre.
Parabéns jornalistas!
Muito sucesso em sua carreira!"
Do RH da Record
É o que eu desejo também!
Beijos
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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